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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Will you still love me?

http://www.youtube.com/watch?v=Rd9VWKCqUhU

             Estávamos sentados os três.  Eu, meu pai e minha mãe, quando ele me disse que eu tinha que casar novamente.  Quem vai fechar teu sutiã quando tu estiveres velha?
          A colocação  me deixou perplexa, pois em onze anos de separada, nunca ouvi qualquer coisa  a respeito.  Não vindo dele. 
          Certamente que não  falei o que me veio a mente, de imediato:  “Mas pai, todo mundo fica sozinho em algum momento. Tu e a mãe não vão morrer juntos (muito provavelmente)! “
            Dito e feito. Após um mês ele caiu doente, e em seis meses, deixou não somente aquela que foi sua companheira por 60 anos sozinha, como um vazio enorme em todos nós, que o amávamos tanto.
          Dia destes, minha mãe me contou um sonho em que desesperada, tentava fazê-lo voltar para ela, após uma briga. Mas ele se negava, estava furioso. Ela pedia desculpas, implorava, mas ele era irredutível, não voltaria. Ela mal conseguia descrever o tamanho do desespero, que era também do tamanho de seu abandono. Ontem me contou que ouviu um barulho no quarto, enquanto dormia. Ao olhar para o lado, viu um vulto. Só poderia ser ele.  Já não tinha certeza se teria sido um sonho.
           Aí eu fico pensando. Que triste e, ao mesmo tempo, que linda esta história. Se não temos a opção de permanecermos junto a nossos afetos para sempre, que ao menos possamos viver o amor em toda sua plenitude, até seu último suspiro E que a separação não seja voluntária, mas imposta pela vida, ou pelo fim dela. 
        E acabo por concordar com meu pai. É preciso ter alguém com quem sejamos verdadeiramente ligados até o fim, ou mesmo  até depois do fim das nossas vidas. O amor que o companheiro remanescente herda na viuvez deve servir de combustível para que se possa cumprir o resto da  jornada sozinho.


sábado, 7 de setembro de 2013

Cup cake fácil, para o lanche no feriado

       Para o feriado, que tal fazer um lanche diferente? Você pode utilizar sua receita do bolo de chocolate e assar em forminhas para cupcakes e utilizar o bom e velho brigadeiro como cobertura. Facil, bonito e gostoso. Segue abaixo, minha sugestão de receita.

Bolo de Chocolate
3 ovos
1 xícara bem cheia de açúcar
1/2 xícara de chocolate em pó
1 xícara e meia de farinha de trigo
1/2 xícara de leite
1/2 xícara de óleo
1 colher de sopa de fermento em pó

Na batedeira, bata os ovos e o açúcar. Siga batendo e acrescente o chocolate em pó e a farinha alternando com o leite e o óleo. Por último, acrescente o fermento. Distribua a massa em forminhas de papel para cupcake até a metade. Leve ao forno pré-aquecido até que cresçam e sequem. Leva mais ou menos 20 minutos. 

Cobertura de Brigadeiro
1 lata de leite condensado
2 colheres de chocolate em pó
1 colher de manteiga sem sal

Misture os ingredientes e leve ao fogo baixo, em uma panela, mexendo sempre até que ferva e solte nas laterais. Espere esfriar e aplique sobre os cupcakes. Para a cobertura branca a receita é a mesma, apenas sem acrescentar o chocolate em pó.


terça-feira, 30 de julho de 2013

Vão-se os pés, ficam os sapatos.

De acordo com a antiga tradição judaica, os sapatos de um morto não poderiam jamais ser calçados por outra pessoa.  Acreditava-se que se alguém calçasse os sapatos do falecido estaria desonrando sua memória ao tentar percorrer aquele caminho que foi unicamente seu, ou ainda, significaria que se estaria pisando sobre o morto.     
Atualmente, e, em consonância com este novo momento de alguns religiosos verdadeiramente preocupados com a pobreza e comprometidos com uma  proposta de vida digna para todos os homens, a doação dos sapatos passou a ser considerada como um destino honrado para este item do vestuário dos mortos.  Desta forma, como “tzedaká” (caridade sem saber a quem se está beneficiando) a memória daquele ente querido não seria maculada.
Com o falecimento de meu pai há poucos meses, assuntos desta natureza passaram a fazer parte de meu repertório.  Aliás, nesta oportunidade, após 52 anos de vida acho que foi meu primeiro e verdadeiro confronto com a morte.  Custei um pouco a entender as palavras tão sábias de meu filho, que quando da perda deste querido avô, declarou: “No que diz respeito à vida, somos livres para questionar as regras desse grande jogo, mas não de vivê-las. Graciosa e implacável, a natureza joga os seus dados - nos cria, nos transforma, nos une e nos separa. Uma grande ironia: um jogo de azar que permite ao jogador reconhecer a sua sorte.”

Pois então, hoje já entendo que a morte não está para brincadeira. Queiramos ou não, ela nos leva, ou àqueles que tanto amamos, de forma implacável.  Aos que restam no jogo, cabe decidir o que fazer com o que ficou, além da imensa dor, daquele pedaço que nos foi arrancado.  
No que diz respeito aos sapatos, minha família optou pela inutilização deles. Os queimei na churrasqueira que meu pai tanto amava.  A verdadeira motivação para este ritual não acredito ter sido a religiosa. Todos concordamos que seria mais apropriado ajudar os necessitados.  Entretanto, e, por via das dúvidas, acabamos sucumbindo ao medo de que aquele ente tão querido tivesse sua memória ou “repouso eterno” prejudicados de alguma forma, e que teríamos sido responsáveis por isto, pela escolha do destino que teríamos dado aos seus sapatos.
   Definitivamente, a morte conseguiu nos transformar em grandissíssimos covardes. 

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Bolachinhas da Vovó (Pletzalech)



      Com este frio que está fazendo, nada melhor que um lanchinho caseiro. Ainda mais neste mes de julho, em que as crianças estão em férias e, literalmende, dentro de casa! Esta receita era da minha avó, que as chamava de "pletzalech", que significa biscoitos em idishe (dialeto judaico). Minha mãe fazia e ainda faz, eu faço, e, com certeza, meus filhos também farão! 

Bolachinhas da vovó (pletzalech)

2 ovos
1 xicara de açúcar
1/2 colher de margarina
2 colheres de óleo
aproximadamente 500 g de farinha de trigo
1 colherinha de fermento para bolo.
açúcar e canela para polvilhar

Bata os ovos, o açúcar, a manteiga e o óleo. Acrescente a farinha aos poucos e o fermento. Vá mexendo, inicialmente com a colher e depois com a mão (sovando). Coloque farinha até o ponto de poder abrir a massa com um rolo em uma superfície enfarinhada. Com um cortador ou um copo, corte as bolachinhas. Disponha em forma untada e polvilhe com açúcar e canela. Leve a assar em forno pré aquecido baixo, 150º, para que não queimem.



quinta-feira, 11 de julho de 2013

Votos para ficar mais feliz na cozinha!

       Esta receita que segue está concorrendo a um prêmio que, se for meu, vai me deixar super feliz! Peço aos queridos visitantes deste blog que me ajudem a conseguir ganhar uma cozinha novinha! Para isto, basta clicar no link abaixo e votar.
Desde já, muito obrigada!


http://www.receitastelasul.com.br/receita/81#.Ud8EAfAlnJI.facebook





segunda-feira, 8 de julho de 2013

Mousse de Atum no Copinho

        Adoro encontrar novas aplicações para antigas receitas. Esta mousse de atum costumo preparar em forma grande, e até já publiquei aqui no blog. Fez o maior sucesso. Desta vez, distribui a mousse em pequenos copos e decorei com tomate cereja e manjericão. Ficou linda, prática e deliciosa! Uma  perfeita opção para a entrada de seu almoço ou jantar ou ainda para compor um coquetel bem descontraido.

Mousse de Atum

02 latas de atum ralado com o óleo
01 xícara de maionese light
01 xícara de creme de leite (pode ser light também)
1/2 xícara de ketchup
04 colheres de mostarda
01 pacotinho de gelatina incolor sem sabor previamente hidratada com 5 colheres de água fria e dissolvida em banho maria até que fique líquida (cuide para não ferver)
sal e pimenta em pó que bastem

Bata todos os ingredientes no liquidificador. Distribua em potinhos e leve ao refrigerador. Estará pronto em apenas 1 hora. Decore e sirva!

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Um cachorro quente feito em casa, com pão caseiro!


       Este cachorro quente, além de delicioso, é muito gostoso de preparar. Não requer prática nem habilidade, e sua familia vai amar! 

Cachorro Quente Caseiro:


  • 1/2 kg de farinha de trigo
  • 1 pacote de fermento químico seco para pão
  • 1 colher de sopa de açúcar
  • 1 colherinha de chá de sal
  • 1 e 1/4 xícara de água
  • 1/2 xícara de óleo
  • 12 salsichas cortadas ao meio
Junte os ingredientes secos (farinha, fermento, sal e açúcar). Acrescente a água e o óleo. Misture inicialmente com uma colher e por fim sove bem com as mãos. Cubra a massa com um pano e deixe descansar até que dobre de volume. Corte as salsichas ao meio e pegue pequenas porções da massa já crescida e abra na mão. Recheie cada porção com meia salsicha e feche bem, cobrindo toda ela. Fica um rolinho. Polvilhe uma assadeira com farinha de pão torrado. Descanse todos os pãezinhos na forma, polvilhe por cima com a farinha de rosca e cubra novamente com um pano. Espere crescer novamente. Leve ao forno pré-aquecido a 180º por aproximadamente 20 minutos ou até que fiquem assados e levemente dourados.


terça-feira, 18 de junho de 2013

Sopa Campeira, uma delícia para o inverno

           O inverno pede... e a gente faz! Esta sopa campeira é deliciosa e aquece até a alma.  Ideal para as noites frias de inverno que estão chegando, é preparada com poucos ingredientes. Alimenta, satisfaz os olhos e o paladar. Esta da foto, fiz no fogão à lenha, mas pode ser preparada em qualquer fogão! 

Sopa Campeira

1/2 kg de ossobuco (dois pedaços)
2 cebolas picadas
2 dentes de alho picados
4 cenouras descascadas e cortadas em pedaços
250 g de aipim descascado cortado em pedaços
500 g de nhoque de batata (eu utilizei o comprado, pré- pronto)
sal e pimenta a gosto
cheiro verde picado

Em uma panela (preferencialmente de ferro), frite bem a cebola. Acrescente o alho picado e a carne temperada com sal e pimenta e deixe dourar. Despeje de 2 a 3 litros de água fria (verifique a quantidade a seu gosto), as cenouras e o aipim. Deixe cozinhar bem e tempere. Utilize sal e pimenta, ou ainda cubinhos de caldo de carne.  Quando os legumes estiverem macios e a carne bem cozida,  despeje o nhoque de batata. Deixe ferver por 10 minutos, joque o cheiro verde picado e sirva bem quente!

domingo, 2 de junho de 2013

Uma inspiração para o dia dos namorados

    Com a proximidade do dia dos namorados, algumas idéias de preparo diferente e bem simples que você mesmo pode fazer para surpreender o seu amor são sempre bem vindas. Não se trata de fazer algo sofisticado ou elaborado. Mas de fazer com carinho um lindo presente que vai alegrar este dia especial. Para preparar este delicado bolo voce vai precisar de uma forma de alumínio em forma de coração. Se não dispuser de uma, pode utilizar uma assadeira redonda ou quadrada, e, depois de assado, recortar no formato desejado. 

Bolo fofo de coração

Para o bolo:

3 ovos
1 xícara e meia de açúcar
2 xícaras  bem cheias de farinha de trigo
1/2 xícara de manteiga sem sal em temperatura ambiente
3/4 de xícara de leite
1 colher de sopa de fermento em pó
1 colherinha rasa de bicarbonato de sódio
5 gotas de essência líquida de baunilha.

Bata as claras em neve e reserve. Em outra tigela, na batedeira, bata a manteiga com o açúcar. Acrescente as gemas e siga batendo até que fique cremoso. Agregue a farinha e o leite. Bata bem. Acrescente o fermento, o bicarbonato de sódio e a essência de baunilha. Por último, junte as claras, mexendo delicadamente com uma colher. Leve ao forno (pré-aquecido) a 180º, em forma untada e enfarinhada por aproximadamente 35 minutos ou até que cresça e esteja sequinho. Espere esfriar e desenforme.

Para a cobertura:

1 lata de leite condensado
1/4 de xícara de leite
1 colher de manteiga

Em uma panela, misture os ingredientes. Leve ao fogo baixo, mexendo sempre, até ferver e engrossar um pouco  (siga mexendo após a fervura). Despeje ainda quente sobre o bolo. Decore com flores comestiveis (veja no blog a postagem das flores que podemos comer) ou confeitos. Escreva com chocolate o nome de seu amor ou use sua criatividade para transformar este "mimo" em algo ùnico feito especialmente para esta ocasião mais que especial.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Cheesecake, sempre uma delícia

Cheesecake é sempre uma receita deliciosa e infalível. Eu ja fiz varias versões. Esta é mais uma que divido com vocês! Por utilizar cream cheese, fica super suave. Vale a pena experimentar.

Cheesecake de Goiabada

400 g de cream cheese
5 ovos
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
raspas de 1 limão
200 g de geléia de goiaba

Separe as claras das gemas e bata-as em velocidade máxima na batedeira até ficar uma merengada com picos firmes. No liquidificador bata as gemas, o leite condensado, o creme de leite e o cream cheese. Junte esta mistura delicadamente com as claras e salpique com as raspas de limão.
Leve ao forno em forma de alumínio com fundo removível por aproximadamente 35 minutos ou até que rache no meio.
Espere esfriar, desenforme as laterais da forma e cubra com a geléia de goiaba.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Fácil de fazer, um lindo mimo para sua mãe


Que tal , este ano, dar para sua mãe um presente lindo e delicioso feito por você? Este lindo arranjo de trufas é bem fácil de montar. Basta fixar no centro de um vaso de cerâmica uma bola de isopor e espetar, com palitos, as trufas, uma ao lado da outra, até preencher toda a superfície. Minha sugestão é fazer a massa, enrolar e cobrir com cacau em pó. Tem a opção de cobrir com chocolate derretido e temperado (esfriado com espátula, na pedra). Mas aí, a receita deixa de ser fácil!



Trufas de cacau
500 g de chocolate meio amargo
1/2 lata de creme de leite
1/2 xicara de cafezinho de licor de cacau
cacau em pó 


Derreta o chocolate em banho  maria ou no microondas. Misture com o creme de leite e o licor de cacau, até que fique um creme homogêneo e brilhante. Espere esfriar completamente, coloque em um pote fechado (não vai ao refrigerador). No dia seguinte, faça bolinhas com a massa e passe no cacau em pó.

domingo, 14 de abril de 2013

Para meu pai, com amor.


      Na qualidade de Assistente Social, acompanhei, por muitos anos, idosos em várias circunstâncias. Sempre me chamou a atenção, e chegava a me parecer absurdo, como muitos deles, em algum momento, geralmente no apagar das luzes de suas vidas, chamavam por seus pais, ou mencionavam seus nomes, como se ainda fossem pequenas e indefesas crianças.  Aquilo me soava tão absurdo, tão fora de contexto. Como poderia uma pessoa beirando ou passando os 90 anos de vida, clamar tão ardentemente por aquele colo tão longínquo?
     
      Da mesma forma, sempre achei que morrer,  já com idade avançada, seria um processo tranquilo. Para quem vai, e para quem fica.  Acreditava que a idade nos aproximaria de forma natural do fim da vida e que, nesta circunstância, a morte seria encarada como visita esperada.  Para os que ficassem, o consolo daquele ente querido ter tido uma vida longa e de realizações, amenizaria a dor da perda.  

      Com a morte de meu pai, todas minhas teorias foram por agua abaixo.  Assaltado por uma doença agressiva e terminal em plena vitalidade de seus 86 anos e meio de vida, deixou em todos que o rodeavam um vazio inexplicável. Nem ele acreditava que seu final estivesse chegando. Afinal, tinha tanto ainda a fazer, tantos frutos que plantou para ver crescer, que parecia impossível que estivesse, “tão cedo”, se despedindo da vida e de nós, que o amávamos tanto. Não importa que eu tenha 52 anos de idade, nem que já tenha meus próprios filhos adultos. Ainda sou sua filha pequena e preciso muito de sua presença ao meu lado.  O fato de nos tornarmos pais não faz, em momento algum, com que sejamos menos filhos.

Hoje entendo perfeitamente aqueles velhinhos a quem assistia,  incrédula, chamarem por seus pais.  Neste momento,  tenho a sensação de que seguirei chamando por ele todos os dias, todas as horas. De cética, me transformei em alguém que deseja ardentemente acreditar que existe algum tipo de vida após a morte que me permita esperar pelo dia em que me verei envolvida pelo seu afeto e proteção novamente.


           Alguns amores são grandes demais para que possam se esgotar em uma única vida.

“Obe Raskin, filho de Maurício e Vitória Raskin, foi o segundo de quatro irmãos, Aizik (falecido), Leão e David.  Nasceu em 18 de maio de 1926  no município de Quatro Irmãos, berço da colonização judaica no Rio Grande do Sul.  Foi casado, por 60 anos e 10 dias, com Ena Raskin, com quem teve quatro filhos: Sergio, Circe, Gilberto e Vitória, que lhe deram nove netos: Daniela, Eduardo, Fernando, Renata, Roberto, Maurício, Henrique, Andréa e Joana.  Exerceu a odontologia por mais de 60 anos com competência, humildade e amor. Fez parte da história de muitas famílias e do bairro Floresta em Porto Alegre, onde manteve seu consultório desde o início até o final de sua vida profissional.  Era um homem de poucas palavras e muitas atitudes.  Foi filho,  irmão, genro, esposo, pai, sogro, avô, tio e cunhado  afetuoso e  presente. Além da grande lacuna, deixará muitas ternas lembranças em todos aqueles que tiveram o prazer de conviver com ele.”




quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Bolo de Laranja com pedaços de laranja, uma verdadeira delícia.

Que tal um delicioso bolo de laranja e com laranja para o lanche ou café da manhã neste período de férias? Esta é uma receita bem fácil e diferente da versão habitual que costumamos fazer. Vale a pena experimentar esta delícia que vai fazer o maior sucesso entre seus familiares e amigos.

Bolo com Laranja

4 ovos
1 xícara (bem cheia) e meia de açúcar
2 xícaras e 1/4 de farinha de trigo
1 xícara de suco de laranja
1/2 xícara de óleo
1 colher de sopa de fermento em pó para bolo
2 laranjas descascadas e picadas em cubos
açúcar e canela para polvilhar.

Pré-aqueça o forno a 180º.  Na batedeira, bata as gemas, o açúcar e o óleo. Acrescente a farinha, o suco de laranja e o fermento e bata bem. Separadamente, bata as claras em ponto de neve e misture com o restante da massa. Unte uma forma de alumínio com manteiga ou óleo e despeje a massa. Polvilhe os pedaços de laranja com um pouco de açúcar e joque sobre a massa do bolo, cuidando para distribuir bem sobre toda a superfície. Agora polvilhe sobre a massa toda, açúcar e canela. Leve ao forno por aproximadamente 40 minutos ou até que esteja dourado e sequinho.


terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Minha receita para o ano novo

 Para o ano que está iniciando, tenho uma única resolução. Cumprir aquilo tudo que venho me propondo há anos e sempre deixo para depois. Aprendi que acreditar que terei muitos anos novos para fazer o que deixei para trás é de uma soberba impressionante.  2012 foi um ano de grandes aprendizados. O maior deles é que tudo é finito, mesmo o inimaginável por nossa onipotência.   Ciente disto, não vou perder nem um minuto programando o que devo fazer. Vou fazer, todos os dias se necessário, tudo aquilo que considero importante mas que nem sempre concretizei.  

Aí vai a receita, passo a passo, de como pretendo construir um ano  melhor. 

Inicialmente, abrir  bem os olhos, aguçar os ouvidos e respirar bem fundo. Apurar todos os sentidos e tentar enxergar e ouvir bem tudo aquilo que me rodeia. Abraçar quem me faz bem,  quem  eu amo e admiro. Ouvir as palavras dos outros com atenção e memorizar cada detalhe de quem está ao meu lado neste momento ou que esteve a vida toda. Sentir o cheiro e observar minuciosamente aquilo que faz desta pessoa alguém tão especial. Imprimir em minha memória cada presença, da forma mais completa e inesquecível, para que possa senti-la sempre ao meu lado, mesmo quando se for. Da mesma forma, utilizar estas ferramentas para me afastar daqueles que não me acrescentam nada de bom ou fazem que eu desperdice meu tempo. Dedicar-me  a atividades que me tragam  bem estar e tranquilidade. Não desejar o que não me pertence ou que não agregue qualidade à minha vida. Trabalhar com amor, vontade e disposição. Lembrar todos os dias de quantas coisas boas eu tenho, entendendo e reconhecendo de onde vieram. Agradecer pelo amor que recebi, pelo que estou recebendo e pelo que posso dar. Honrar meus pais e meus filhos.  Merecer a confiança de meu amor,  de meus amigos e  de meus familiares.